HOMENAGEM DE PEDRO SIMON
Pedro Simon, ex-Governador do Estado
É motivo de grande alegria dar este breve depoimento pelo transcurso dos cem anos de nascimento do deputado Carlos Santos, meu grande amigo, um dos mais destacados homens públicos do Rio Grande do Sul, cidadão brasileiro de escol, homem de profundo sentimento cristão.Começo lembrando que Carlos Santos foi o primeiro parlamentar negro eleito no Brasil, como deputado classista, função que desempenhou na Assembléia Legislativa entre 1935 e 1937, quando, com o início do Estado Novo, foram fechadas as câmaras legislativas dos estados. Esse sem dúvida é um fato notável.
Vejamos: um cidadão negro, de origem humilde, elegeu-se com pouco mais de 30 anos para o Parlamento gaúcho, um dos estados brasileiros de mais compacta imigração européia. O mais corriqueiro seria a eleição de um primeiro deputado descendente de africanos em um dos estados do Norte, e não no Rio Grande do Sul. No entanto, foi isso que ocorreu. Isso se deve, e muito, às excepcionais qualidades intelectuais, espirituais e morais desse homem, desse digno rio-grandino.
Durante longos anos, convivi com Carlos Santos no parlamento gaúcho. Foi lá que aprendi a admirá-lo e a respeitar a sua imensa capacidade de articulação política, de conciliação, de liderança. Era um líder político de aguda percepção dos problemas sociais. Vindo de uma família humilde, compreendia melhor do que todos a imensa dívida social que esta nação tem para com seus habitantes, em especial os mais pobres e, entre esses, a imensa comunidade dos afro-descendentes.
Carlos Santos era um homem de espírito público, ou seja, seus votos e sua ações eram sempre orientadas de modo a atender o maior número de pessoas, com a maior transparência possível, dentro da tradição republicana riograndense. Era um homem de grande pureza. Tinha um forte sentimento religioso que era uma inspiração a mais no seu trabalho político. Devoto de Nossa Senhora, era assíduo na freqüência à igreja.Lembro agora da imensa alegria que sentimos, ele e eu, quando recebemos uma comenda do Papa.
Creio que foi a primeira vez que parlamentares – de qualquer país do mundo – receberam um galardão por terem feito uma edição popular, modesta, do texto da encíclica Populorium Progressio. Queríamos com aquela publicação despertar os cristãos para uma necessidade de maior engajamento na vida política, na luta pela conquista dos mais elementares direitos sociais. Com aquela encíclica, a igreja se colocou decididamente ao lado dos mais humildes.
Se tivesse que resumir meu apreço por Carlos Santos eu me concentraria em duas palavras: carinho e respeito. Tenho um grande respeito por ele. Admiro sua trajetória humana. Foi um exemplo para todos, mas em especial um exemplo para os jovens afro-descendentes. Guardo dele uma amizade profunda. Sempre tive muito carinho pela sua figura generosa, calorosa.
Na sua longa vida política, eu destacaria sua passagem pela Presidência da Assembléia Legislativa e pelo governo do Estado, interinamente. No Poder Legislativo, desempenhou um trabalho dos mais profícuos: concluiu e inaugurou o Palácio Farroupilha.
Quando do seu falecimento, eu estava à frente do Governo do Estado. Decidi que Carlos Santos – em função do seu valioso trabalho político – deveria ser velado naquele Palácio. Seria a homenagem do Rio Grande a um homem que dedicou sua vida às causas mais nobres: a solidariedade, à justiça, à igualdade, à fraternidade.A passagem dos seus cem anos de nascimento é um bom momento para refletirmos sobre a situação dos afro-descentes do Brasil. Hoje a questão das etnias ganhou maior publicidade.
Debate-se agora a criação de cotas para estudantes negros nas universidades públicas, como maneira de reduzir um pouco o imenso fosso que se estabeleceu aqui entre os descendentes de europeus e os de africanos. Avançamos um pouco nos últimos anos, mas poderemos avançar mais – e mais depressa – nos próximos anos. Ao final, quando alcançarmos a verdadeira democracia racial, sempre poderemos dizer que a ascensão dos negros no Brasil nasceu pelo esforço e pela dedicação de homens públicos como Carlos Santos.
FONTE: http://www.al.rs.gov.br/eventos/carlos_santos/mensagens.htm
6 Comments:
CARTA ABERTA
AO EXMO. SR. PRESIDENTE DA REPÚBLICA, LUIS INÁCIO LULA DA SILVA
(pr@planalto.gov.br)
AO EXMO. SR. PRESIDENTE DA CÂMARA DOS DEPUTADOS, ARLINDO CHINAGLIA
(presidencia@camara.gov.br)
AO EXMO. SR. PRESIDENTE DO SENADO FEDERAL, GARIBALDI ALVES
presid@senado.gov.br)
AOS EXMOS. SRS. LÍDERES PARTIDÁRIOS DA CÂMARA E DO SENADO
As entidades, movimentos sociais, pastorais, ONGs,
cidadãos e cidadãs abaixo assinados, extremamente preocupados com a
edição de medidas provisórias e tramitação de propostas legislativas
que ameaçam as nossas florestas, a biodiversidade, a natureza, o modo
de produção camponês e de comunidades indígenas, a água, o patrimônio
público, os direitos sociais e as conquistas históricas do povo
brasileiro, vêm, mui respeitosamente, se dirigir a Vossas Excelências
para solicitar a rejeição de todas as propostas que seguem:
1. O Projeto de Lei 6.424/85, de autoria do Senador Flexa
Ribeiro, PSDB, da bancada ruralista do Pará, já aprovado no Senado
Federal e em tramitação na Câmara dos Deputados, que visa diminuir a
área de reserva legal florestal da Amazônia de 80% para 50%, para
viabilizar o plantio de palmáceas, eucalipto, grãos e cana-de-açúcar
para os agro-combustíveis, como se fossem florestas; além de anistiar
as multas dos madeireiros e agressores do meio ambiente e possibilitar
a existência de vastas áreas sem cobertura florestal no país. Daí
porque esse projeto, que certamente contribuirá para mudanças
climáticas e o aquecimento global, vem sendo chamado de projeto
"Floresta Zero" no Brasil.
2. A Medida Provisória 422/08, já conhecida "PAG (Plano de
Aceleração da Grilagem)", que, atendendo a interesses da bancada
ruralista (pois é cópia fiel de um projeto de lei do Deputado Asdrúbal
Bentes, do PMDB-Pará), possibilita a legalização da grilagem na
Amazônia. Isso porque a referida MP dispensa de licitação para
aquisição das terras públicas - que são maiorias naquela região - os
detentores de imóveis com até 1.500 hectares (enquanto a Constituição
previa apenas 50 hectares e a lei de licitações estabelecia, até
então, em no máximo 500 hectares). Aquele que ocupou ilegalmente terra
pública - e aqui não são pequenos posseiros, mas grandes fazendeiros -
vão ser premiados com a legalização de seus "grilos", o que,
certamente, ensejará a aceleração do processo de destruição da
floresta amazônica.
3. A proposta de mudança constitucional, a PEC 49/2006, de
autoria do Senador Sérgio Zambiasi, PTB/RS, que, atendendo a
interesses das grandes multinacionais de papel e celulose, em especial
a Stora Enso e a seita Moon, busca reduzir a faixa de fronteira
nacional de 150 para 50 km, permitindo assim a aquisição de terras
brasileiras por empresas estrangeiras na faixa de fronteira.
4. Os Decretos Legislativos 44/2007 e 326/2007, que
pretendem sustar os efeitos do Decreto 4.887/2003, que regulamenta o
procedimento para titulação das terras quilombolas. A pressão dos
ruralistas já levou a um recuo do Governo, por meio da elaboração de
uma nova Instrução Normativa do Incra (que a Advocacia Geral da União
insiste em aprovar sem uma verdadeira participação dos quilombolas e
da sociedade), que pode representar um verdadeiro retrocesso com
relação às garantias dos direitos territoriais e socioculturais dos
quilombolas, além de tornar o processo mais burocratizado e moroso.
Queremos também manifestar nossa total inconformidade com:
1. A liberação, por parte da Comissão Técnica de
Biossegurança, bem como do Conselho de Ministros, do plantio e da
comercialização do milho transgênico, para atender apenas aos
interesses econômicos das grandes multinacionais de sementes
(Monsanto, Bayer, Syngenta, etc,), desconhecendo todas as advertências
feitas por órgãos do próprio governo. O Ibama, contrário à liberação,
alerta para o risco de contaminação das espécies não transgênicas (o
que já vem ocorrendo em várias partes do mundo) e a Anvisa, do
Ministério da Saúde, considera que não se pode atestar a segurança
daquele produto para a saúde humana, alertando para os riscos em
especial para gestantes, lactantes e recém-nascidos. Recentemente, a
França e a Romênia baniram de seus territórios o milho transgênico da
Monsanto, o que já eleva para oito o número de países europeus que
proíbem sua comercialização. Esperamos que o governo brasileiro
reveja essa liberação, preservando assim o direito democrático das
comunidades indígenas, dos camponeses e dos agricultores terem suas
próprias sementes, uma vez que as sementes de milho transgênico, não
podem conviver com outras variedades.
2. A pressão, exercida pelo Banco Mundial, pelo grande
capital, pelas empresas transnacionais da energia, pelas grandes
empreiteiras, para a concessão sumária, contrariando a legislação de
preservação do meio ambiente, do licenciamento ambiental de grandes
obras públicas e privadas - extremamente impactantes do ponto de vista
socioambiental - do PAC (Plano de Aceleração do Crescimento). Dentre
elas, destacam-se as usinas hidrelétricas do complexo do Rio Madeira,
em Rondônia, do Tijuco Alto, em São Paulo, de Estreito, em
Tocantins/Maranhão, de Belo Monte no Pará, as obras do projeto de
transposição do Rio São Francisco e a construção da usina nuclear de
Angra III.
Esse cenário e situação ameaçam o futuro de nossas
florestas, da biodiversidade, da água, da soberania nacional sobre os
alimentos e sementes, e as condições de vida de milhões de
brasileiros, que são camponeses, ribeirinhos, povos indígenas,
quilombolas, sem terra e populações tradicionais de nosso país. A
expansão do monocultivo da cana-de-açúcar, do eucalipto, do pínus, das
grandes hidrelétricas e das sementes transgênicas é uma ameaça
ambientalmente insustentável e socialmente injusta. São ameaças que se
dirigem contra a saúde e a qualidade de vida de nossa população.
Por isso, apelamos para as autoridades do poder executivo
e do legislativo, para que rejeitem essa ofensiva dos interesses do
grande capital e garantam o respeito à nossa saúde e qualidade de
vida, à biodiversidade e diversidade cultural, aos nossos direitos e
ao patrimônio público.
Brasília, 14 de abril de 2008.
1. Dom Tomás Balduino, Bispo Emérito de Goiás-velho e do Conselho
da Comissão Pastoral da Terra - CPT.
2. Egidio Brunetto, da Coordenação da Via Campesina Internacional.
3. João Pedro Stédile, da Coordenação do Movimento dos
Trabalhadores Sem Terra - MST.
4. Luiz Armando Dallacosta, da Coordenação do Movimento dos
Atingidos por Barragens - MAB.
5. Isidoro Revers, do Secretariado Nacional da Comissão Pastoral da
Terra - CPT.
6. Maria Jose da Costa, da Coordenação do Movimento dos Pequenos
Agricultores - MPA.
7. Rosângela Piovezani Cordeiro, da Coordenação do Movimento das
Mulheres Camponesas - MMC.
8. Éden Magalhães, da Secretaria Executiva do Conselho Indigenista
Missionário - CIMI.
9. Temístocles Marcelos - da Executiva Nacional da CUT - Comissão
Nacional de Meio Ambiente.
10. Greenpeace - Brasil
11. Fabio Konder Comparato, jurista, professor, USP
12. Carlos Walter, geógrafo, doutor, professor, UFF
13. Meire Cohen, advogada, Para, membro da comissão de direitos
humanos nacional da OAB.
14. Ariovaldo Umbelino de Oliveira, Doutor, Geógrafo, professor da USP.
15. Darci Frigo, Coord da Terra de Direitos, Curitiba.
16. Bruno Rodrigo Silva Diogo - Coordenação Nacional da Federação
dos Estudantes de Agronomia do Brasil - FEAB.
17. D. Antonio Possamai, bispo emérito de Ji-Paraná, Vice-
Presidente da Comissão Episcopal da Amazônia.
Waldimiro de Souza.
http://onegronobrasil1980.blogspot.com/
Eu sou Artur Higino estudante de musica na UnB, sabendo que o senador Pedro Simão sempre contribuiu pelas coisas nobres do Brasil e do Rio Grande do Sul. Envio esse trabalho dos pesquisadores e professores do Mato Grosso do Sul.
ANDRAGOGIA.
Andragogia e a arte de ensinar aos adultos
Andragogia (do grego: andros - adulto e gogos - educar), é um caminho educacional que busca compreender o adulto. A Andragogia significa, “ensino para adultos”.
Andragogia é a arte de ensinar aos adultos, que não são aprendizes sem experiência, pois o conhecimento vem da realidade (escola da vida). O aprendizado é factível e aplicável. Esse aluno busca desafios e soluções de problemas, que farão diferenças em suas vidas. Busca na realidade acadêmica realização tanto profissional como pessoal, e aprende melhor quando o assunto é de valor imediato.
O aluno adulto aprende com seus próprios erros e acertos e tem imediata consciência do que não sabe e o quanto a falta de conhecimento o prejudica. Precisamos ter a capacidade de compreender que na educação dos adultos o currículo deve ser estabelecido em função da necessidade dos estudantes, pois são indivíduos independentes autodirecionados.
Na Andragogia a aprendizagem adquire uma particularidade mais localizada no aluno, na independência e na auto-gestão da aprendizagem, para a aplicação prática na vida diária. Os alunos adultos estão preparados a iniciar uma ação de aprendizagem ao se envolver com sua utilidade para enfrentar problemas reais de sua vida pessoal e profissional.
A circunstância de aprendizagem deve caracterizar-se por um "ambiente adulto". A confrontação da experiência de dois adultos (ambos com experiências igualadas no procedimento ativo da sociedade), faz do professor um facilitador do processo ensino aprendizagem e do educando um aprendiz, transformando o conhecimento em uma ação recíproca de troca de experiências vivenciadas, sendo um aprendizado em mão dupla.
São relações horizontais, parceiras, entre facilitador e aprendizes, colaboradores de uma iniciativa conjunta, em que os empenhos de autores e atores são somados. A metodologia de ensino e aprendizagem fundamenta-se em eixos articuladores da motivação e da experiência dos aprendizes adultos.
Nesse processo os alunos adultos aprendem compartilhando conceitos, e não somente recebendo informações a respeito. Desta coexistência e participação nos processos de decisão e de compreensão podem derivar contornos originais de resolução de problemas, de liderança, identidades e mudanças de atitudes em um espaço mais significativo.
Em classes de adultos é arriscado assinalar quem aprende mais: se o professor ou o estudante. Na educação convencional o aluno se adapta ao currículo, mas na educação de adulto, o aluno colabora na organização do currículo. A atividade educacional do adulto é centrada na aprendizagem e não no ensino, sendo o aprendiz adulto agente de seu próprio saber e deve decidir sobre o que aprender.
Os adultos aprendem de modo diferente de como as crianças aprendem. Portanto é essencial que os métodos aplicados também sejam distintos. A finalidade é o de propor como o adulto aprende, não avaliar sua capacidade de aprendizagem. A aprendizagem procede mais da participação em tarefas , do estudo em grupo e da experiência. O papel do educador é facilitar a aprendizagem, enfatizando, nesse procedimento, a bagagem de informação trazida por seus educandos.
Ref: Gabriel Perissé
Autora: Amelia Hamze
Educadora
Profª UNIFEB/CETEC e FISO - Barretos
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Em Homenagem a Mário de Andrade e Manuel Bandeira,
26/10/2006 às 08:10
Política é cidadania
“Minha obra toda badala assim: Brasileiros, chegou a hora de realizar o Brasil” (Mário de Andrade, em carta a Manuel Bandeira)
A solução da atual crise exige uma nova cidadania. Por isso não podemos abdicar da intervenção cívica e do nosso papel na sociedade. Mas será que podemos ignorar a relação direta entre política e cidadania? Defender a rejeição à política e valorizar a cidadania, como se fossem termos diversos? Sendo que há, até, um elo de natureza semântica entre as duas palavras.
É bom lembrar que a noção de “política” está apoiada no vocábulo grego, “polis” (cidade) e “cidadania” se baseia em um vocábulo latino correspondente, “civitatem”. Embora a origem etimológica seja diferente, os dois termos propõem que se pense na ação da vida em sociedade (ou seja, em cidade). E isso significa que não é possível separar os conceitos.
Comecemos a nossa análise pela área da educação, onde é corrente encontramos discursos, planos pedagógicos e governamentais que abordam a cidadania como se ela fosse uma dimensão superior à política. Diz-se muito que a tarefa da escola é a promoção da “cidadania”, sem interferência da “política”. Só? Não se cita o conceito de “política”, como se ele fosse estranho ao trabalho educacional; assim, pretende-se dar à “cidadania” um ar de idéia nobre, honesta, de valor positivo. Enquanto a “política”, nesta ótica, é sinônimo de sujeira, patifaria, corrupção. Ora cabe à educação informar e formar jovens. Não é alienando dos fundamentos que se chega lá!
Ambas as ações se irmanam. É preciso opormo-nos à sistemática omissão do termo “política” no espaço educacional! Tendemos a rejeitá-lo como se ele pertencesse a uma área menos decente que a “cidadania”. Não se deve temer a identidade dos conceitos, pois só assim se constrói a “cidadania”, que em termos “políticos” significa igualdade social e dignidade coletiva.
Temos compromissos com a comunidade. As ações que mobilizam os jovens para uma cidadania consciente são o caminho! Brevemente, ocorre em São Paulo o VI Colóquio Internacional de Direitos Humanos, que visa capacitar jovens ativistas em Direitos Humanos (www.consciencia.net/). Entretanto, em Angola realiza-se o IX Congresso Luso-Afro-Brasileiro de Ciências Sociais (www.ces.uc.pt/misc/IX_CONGRESSO_LUSO-AFRO-BRASILEIRO.pdf ) que reúne cientistas dos países de língua portuguesa. Política é cidadania. Abram-se mais espaços para este debate.
Margarida Silva e Castro é engenheira agrônoma e membro do Elos Clube
http://onegronobrasil1980.blogspot.com.br/ está solidário com a professora Osmarina Barbosa de Oliveira. Enquanto as autoridades municipais, estaduais e federais apoia os grileiros, a população rural de maioria negra não tem o respeito a cidadania politica pelo voto que elegeu a todos. Não ha sensibilidade dos cargos, enquanto o governo federal faz propaganda da "orgia do comportamento humano", esquece da educação, dos direitos humanos, haja vita, o alastramento das drogas no pais inteiro sem o controle do estado. Tende paz, muita paz. Só o amor a virtude e a bondade de cada homem e cada mulher é capaz de contribuir para fazer desse país um grande país, como dizia Milton Santos de amor a vida e vivifica-la.
"SR PREFEITO NEY BORGES MANSIDÃO/BA
GRUPO ESCOLAR NOSSA SENHORA DA CONCEIÇÃO-BURITIZINHO
Eu Diretora interina Osmarina Barbosa de Oliveira,juntamente com os demais pessoal da secretaria escolar.Viemos pedir para o senhor que comunica-se a secretaria de Educação que estamos com falta de um transporte escolar e falta de material de limpeza,merenda escolar e outros,tentamos ligar para secretaria de Educação daqui do Buritizinho e não conseguimos,como aqui já temos internet resolvemos lhe mandar essa mensagem daqui do Buritizinho.estaremos no aguardo.
AGRADECEMOS A COMPREENSÃO DA VOSSA EXCELÊNCIA." (Osmarina Barbosa de Oliveira)
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Daniel Carneiro - Engenheiro Florestal
Aos Municípios, Estados, e União, disponho-lhes um novo arvorecer no cuidado do uso da terra, fomentando a inovação tecnológica relacionada ao manejo florestal, agricultura e cidadania. Por meio de uma tecnologia conhecida por sistemas agroflorestais biodiversos torna-se mais que possível o reflorestamento e a produção agrícola e florestal tendo em vista a ligação do meio acadêmico ao empreendedorismo privado e Estatal fortalecendo a base sustentadora de todas as sociedades, a agricultura. Com essa podemos fortalecer a agricultura familiar, unir o reflorestamento não somente dos biomas mais esquecidos: Cerrado e Caatinga, mas de todos os biomas nacionais, trazendo uma nova consciência sobre a política de sustentabilidade ecológica, "o espaço dentro do espaço no território", como diz o geógrafo e Dr Milton Santos. E ele ainda acrescenta "...tendo em vista a busca pela política da sustentabilidade ecológica no continente", sem uma atitude isolada de um Governo mas sim de toda a humanidade. Eu Daniel Carneiro Eng Florestal estou de acordo com o projeto da obra do Dr Milton Santos, por trazer acima de tudo e em primeiro ligar o amor a si mesmo e consequentemente com o planeta. Me ponho a disposição para que os senhores possam conhecer esta iniciativa dessa escola da qual se localiza em Brasília-DF, Núcleo Rural Lago Oeste, Rua 23, Sítio Semente e Sítio Floresta. Somos uma das estações experimentais do IPOEMA (instituto de permacultura: organizações, ecovilas e meio ambiente).
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